XXIII Encontro de Iniciação à Docência
CASA DA MÚSICA: UM ESPAÇO DE MUSICAL FORMAÇÃO FACILITADO PELO PIBID
Resumo:
O propósito desse trabalho é relatar, uma atividade desenvolvida no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência, Casa da Música, aplicada a estudantes da Escola Municipal José Alcides Pinto do sexto ao oitavo ano do ensino básico, no bairro João XXIII na periferia de Fortaleza. A atividade é realizada por bolsistas do curso de Música-Licenciatura da Universidade Federal do Ceará e trabalha educação musical numa abordagem holística e lúdica relacionando ações pedagógicas distintas a ambientes domésticos como sala de lazer (ambiente sonoro), sala de estar (teoria musical), cozinha (prática musical) e quarto (apreciação musical). Esse procedimento favorece a produção de um dispositivo pedagógico vivo em que o espaço físico provoca a expectativa de vivências, saberes e competências musicais. A associação entre os ambientes, onde o contexto escolar lembra o familiar, tem oportunizado uma maior desinibição e espontaneidade na produção artística por parte dos alunos, facilitando as expressões individuais e coletivas instigando de maneira lúdica o estudo e percepção da música no cotidiano, principalmente no ambiente doméstico. Tendo como proposta que a Casa da Música sempre esteja em construção, servindo como um grande campo de pesquisa e experimentação de novas metodologias que a educação musical brasileira atualmente demanda. Ela apenas está começando a constituir sua família. Logo seremos uma grande linhagem e essa gerará outros, até possuirmos belíssimas árvores frondosas produzindo mais frutos sonoros para o mundo, onde suas raízes foram cultivadas em um lar musical, longe de antropofagismo ditatoriais e nuances performáticos que desvirtuam o sentido de ser e fazer música.
Orientador: | Jaderson Aguiar Teixeira |
Autor Principal: | João Paulo Ribeiro de Holanda |
Co-Autores: | Bruno Sousa Santos |
| Bruno Queiroz Alves |
EDUCAÇÃO MUSICAL INFORMAL E AUTOAPRENDIZAGEM
Resumo: |
Este trabalho procura investigar como ocorre o processo de aprendizagem informal. Discute-se introdutoriamente a relação entre ensino formal, não-formal e informal. Em seguida, analisa-se entrevistas com pessoas que passaram pela experiência de aprender música de uma maneira informal. Esses indivíduos entrevistados participam atualmente de um agrupamento social denominado Projeto Mirc (Movimento Independente de Rock e Cultura). Um dos principais objetivos do referido projeto consiste em tirar a juventude da ociosidade, movimentando a comunidade com eventos em que bandas autorais de rock toquem em festivais realizados pelo projeto. Alguns integrantes de bandas que integram o projeto foram entrevistados. De modo indutivo, observou-se que tais indivíduos, em sua maioria, estudaram e se mantém estudando musica por conta própria, chegando a fazer uso do software “Guittar Pro”. Observou-se que a maior dificuldade nesse processo de autoaprendizagem foi a falta de direcionamento didático. Por outro lado, concluiu-se que as estratégias de autoaprendizagem entre amigos, mediante o acesso a instrumentos musicais e ferramentas de instrução musical virtual foi um processo que conduziu o desenvolvimento musical dos entrevistados, conservando o interesse deles em estudar música. Por fim, reflete-se sobre o motivo pelo qual existem concepções prévias quanto ao modo formal e informal de estudar música. Em nosso contexto, observa-se que poucos indivíduos têm recursos financeiros e/ou oportunidade de estudar em instituições públicas que ofereçam esse estudo especializado.
Orientador: | Jaderson Aguiar Teixeira |
Autor Principal: | Jasna Tayna de Carvalho Pinto |
Co-Autores: | Francisco Rafael de Sousa |
| Rafael Sousa de Maria
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FORMAÇÃO DO EDUCADOR MUSICAL NA UFC
Resumo: |
A equipe do PIBID da Escola Municipal José de Alencar decidiu entrevistar professores, ex alunos, alunos e interessados no ensino de música ofertado pela Ufc para entender as trajetórias pessoais que levaram até o presente momento ao interesse por ser educador musical formado pela ufc. Entrevistamos dois adultos com mais de trinta anos que já trabalham com música e sentem a necessidade de aprender de modo sistemático a música. Passamos a entrevistar alunos já formados pela UFC. Finalmente entrevistamos alguns dos professores do curso procurando investigar suas trajetórias pessoais na música e como educadores. Observamos que o processo na maioria das vezes ocorreu fora do ensino formal da música e de forma paralela a um estudo em outra área que não música. A música na vida deles se inicia como um passa tempo e se torna cada vez mais importante até que se colocam como agente criador de música regendo e compondo para corais e grupos musicais. Um construir musical baseado no fazer e em segundo momento no estudar formal na universidade. O prof. Gerardo como coordenador do curso esclareceu o posicionamento da ufc na questão da não exigência do teste de aptidão para o ingresso dos alunos, comentou sobre as dificuldades dos alunos nas cadeiras de solfejo. Falou que as dificuldades que o curso enfrenta atualmente e que o aluno precisava pra se tornar um bom educador musical.Ao final do seminário perguntamos aos colegas presentes que atualmente cursam a licenciatura sobre suas trajetórias e se intencionavam lecionar. |
Orientador: | Jaderson Aguiar Teixeira |
Autor Principal: | Lia Villar Nogueira Paes |
Co-Autores: | Paloma Alves Cabral |
| Raul Facundo Honorato |
GRUPO DE FLAUTAS DOCE DA E. M. CLAUDIO MARTINS
Resumo: |
A partir da implementação do PIBID-Música, na Escola Municipal Claudio Martins, vivenciamos experiências nas quais percebemos a necessidade de retomar as aulas de flauta doce que estavam temporariamente canceladas por falta de professores capacitados e desenvolver um processo de musicalização que cultivasse valores na formação humana dos estudantes. O presente trabalho tem como intuito apresentar a construção do grupo de flautas doce soprano com a participação dos estudantes do 6º ao 9º ano em contra turno dentro de um contexto colaborativo. Os encontros acontecem duas vezes por semana com duração de 2h/a, nos quais desenvolvemos rodas de conversas que permitem a nós bolsistas um contato prévio com a realidade do estudante, a realização de exercícios rítmicos corporais com o intuito de proporcionar ao grupo a apropriação de elementos musicais como pulso, métrica, andamento e intensidade que são aplicados a prática instrumental em conjunto. Constatamos em nossas práticas a importância da oralidade no processo de ensino e aprendizagem de padrões rítmicos e na memorização das sequências melódicas aplicadas ao instrumento. Podemos observar também como resultados preliminares a participação assídua dos estudantes nas atividades musicais, o desenvolvimento do potencial musical e a prática de valores como respeito, responsabilidade, comprometimento, cooperação e cooperação.
Orientador: | Jaderson Aguiar Teixeira |
Autor Principal: | Amanda Araujo de Sousa |
Co-Autores: | Josemberg de Lima Tavares |
| Danilo Frota Ferreira |
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METODOLOGIA DAS OFICINAS DE MÚSICA REALIZADAS PELO PIBID-MÚSICA NA EMEIF CLAUDIO MARTINS
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Resumo:
Com o intuito de desenvolver aspectos relevantes na aprendizagem da teoria musical e também da história e cultura popular brasileira, para o decorrer do ano de 2014, foram propostas uma série de oficinas que vem sendo ministradas junto a disciplina de Artes, para os alunos do oitavo ano do ensino fundamental da Escola Municipal Cláudio Martins. As mesmas visam o desenvolvimento da música percussiva através do aprendizado rítmico dos estilos baião, maracatu e afoxé, formação de um repertório para apresentações, as quais somadas valerão como avaliação aos fins de bimestre, valorizando o modelo construtivista de participação e fomento das aulas e também a interação direta entre alunos e os bolsistas do programa, culminando com a desconstrução do senso comum pré-estabelecido a respeito da formação histórica da cultura popular brasileira. Metodologicamente as oficinas transcorrem de maneira a valorizar o uso do corpo e a expressão da arte, onde dá-se incício com a aclimatação da turma, através de dinâmicas de relaxamento, entrosamento e posterior alongamento, seguidos de exercícios ritmicos corporais. A um novo rítmo apresentado é contextualizado como se deu a formação do mesmo com textos e filmes, como manifestam-se tais culturais, as relações que por ventura venham a ter com a vida dos alunos e também bolsistas, dentre outros. Culminando ao fim com o ensaio de repertórios que dispõem de rítmos e melodias, mediados pelo corpo, de instrumentos disponíveis na escola como triângulo, timba, agogo, violão, etc.
Orientador: | Jaderson Aguiar Teixeira |
Autor Principal: | Danilo Frota Ferreira |
Co-Autores: | Josemberg Lima Carvalho |
| Amanda Araújo de Sousa |
O CAMPO DE EDUCAÇÃO MUSICAL EM FORTALEZA
Resumo:
O presente artigo tem por finalidade traçar um breve perfil do Campo Musical na Cidade de Fortaleza, começando com um breve histórico da educação musical (formal) iniciado quando da inauguração da Escola de Música Henrique Jorge, passando pela fundação do Conservatório de Música Alberto Nepomuceno, pela criação da então Universidade do Ceará (atual UFC- Universidade Federal do Ceará), discorrendo acerca da associação e dissociação de ambas, seguindo com a criação da UECE (Universidade Estadual do Ceará), bem como da incorporação do Conservatório ao núcleo de artes desta, abordando sobre o nascimento do Curso de Extensão em Música da UFC, até a arquitetação do Curso de Licenciatura em Música da UFC. O texto nos fala, ainda, sobre o especialista da música na cidade de Fortaleza, trazendo um panorama das transformações ocasionadas no decorrer do tempo. Traz também algumas questões com relação ao preparo e atuação dos músicos, tais como: até quando os músicos estão prontos para desenvolverem suas funções como profissionais? Em que áreas de atuação esses profissionais da música terão espaço? Quais as escolas e instituições de ensino que vem desenvolvendo o papel formador nesses últimos dez anos na cidade? Por fim, o presente texto traz uma reflexão sobre a atividade coral como lugar de musicalização, entendendo-a como elemento agregador, compreendendo a formação artística como um processo coletivo de vivências, tratando da importância histórico-social do canto coral na cidade, o surgimento de corais como o Coral Zoada, Coral da UFC, grupos vocais como o Macho Pero No Mucho e o parimento de inúmeros coros nas décadas de 80 e 90, fechando com uma problematização da escassez de recursos, capacitação e reconhecimento do educador musical em Fortaleza bem como no Brasil.
Orientador: | Jaderson Aguiar Teixeira |
Autor Principal: | Marcus Vinicius Carvalho |
Co-Autores: | Roger de Paula Freitas |
| Alexsandro da Silva Freitas |
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